Elon Musk já proibiu o trabalho remoto na Tesla, mas também está implementando um sistema que monitora a presença dos funcionários no escritório. Caso o trabalhador não apareça, ele recebe uma notificação por e-mail.
Os funcionários usam seus crachás para entrar em instalações da Tesla e, consequentemente, registram sua presença. Além de receber um aviso via e-mail caso fiquem ausentes "de forma suspeita", essas pessoas também teriam que dar explicações para os seus gerentes de linha e seriam reportados a um sistema de monitoramento.
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De acordo com um exemplo enviado ao The Telegraph, as mensagens automáticas dizem: “Você está recebendo este e-mail porque não há registro de você usando seu crachá para entrar em uma instalação da Tesla em pelo menos X dias durante o período de 30 dias que termina em [data]”.
Elon Musk, CEO da Tesla. (Shutterstock)Fonte: Shutterstock
Musk já disse que “qualquer pessoa que deseje fazer trabalho remoto deve estar no escritório por um mínimo (e quero dizer mínimo) de 40 horas por semana ou sair da Tesla". Apenas casos excepcionais e analisados individualmente podem ter a chance de "trabalhar de casa".
A Tesla está passando por uma reestruturação de quadro de funcionários nos últimos tempos, com escritórios sendo fechados e muitas pessoas perdendo os empregos. Levando em consideração que tal corte "não afetaria a equipe de fabricação", ou seja, os funcionários que constroem carros, baterias ou instalam energia solar, os principais alvos são os trabalhadores assalariados das áreas mais "administrativas".
Musk já mostrou muitas vezes que é bastante duro quando se trata de produtividade e trabalho, afirmando que "a Tesla tem que ser hardcore e exigente".
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