Após semanas de queda no preço do Bitcoin, o consumo de energia da moeda digital também diminuiu. De acordo com o economista Alex de Vries, nas últimas duas semanas, o uso de energia elétrica envolvendo a criptomoeda caiu um terço. A estimativa do consumo anual em 11 de junho era de 204,5 TWh; em 23 de junho, esse valor estava em cerca de 132 TWh.
O extenso consumo de energia para a mineração de criptomoedas era uma das principais preocupações de ambientalistas inseridos no campo dos tokens digitais. Com o declive contínuo no preço do Bitcoin, os mineradores tiveram que reavaliar os custos com eletricidade.
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Queda no preço e na produção
Apesar de o valor da criptomoeda estar caindo há meses, ainda estava acima de um limite seguro de US$ 25.200, que garantiria uma margem de lucro. Na cotação atual, o token está custando cerca de US$ 21 mil, uma quantia que obriga os mineradores a aposentarem máquinas mais antigas e ineficientes a fim de reduzir as despesas.
Além do Bitcoin, o Ethereum também sofreu redução no preço esse mês. Como consequência, em 22 de junho sua estimativa de consumo anual de energia caiu para 46,31 TWh, quase metade do valor em 26 de maio, de 90,83 TWh.
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