Shopee e iFood realizam demissões no Brasil

Na onda de demissões em massa das startups nos últimos meses, chegou a vez da Shopee e do iFood. Ambas as empresas, que são bastante populares no Brasil, realizaram cortes na sua força de trabalho no país.

A Shopee demitiu cerca de 50 funcionários brasileiros na última segunda-feira (20), segundo informações divulgadas no site Layoffs — plataforma colaborativa que reúne os perfis dos profissionais demitidos nos recentes desligamentos coletivos.

Além deles, a empresa também encerrou o contrato com cerca de 100 prestadores de serviços terceirizados de um centro de distribuição em Barueri. A empresa afirmou que todos seriam contratados como internos, segundo um ex-funcionário que não quis se identificar em entrevista para o Estadão. Ele afirma, no entanto, que ninguém entrou em contato para uma nova oferta.

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Vale ressaltar que ainda não se sabe se a demissão dos cerca de 50 funcionários faz parte de uma mudança de estratégia da empresa ou se foi resultado da crise econômica. Na semana passada, a Sea Limited, holding da Shopee, já havia divulgado que realizaria demissões de funcionários na América Latina — citando apenas Argentina, Chile e México — e no Sudeste Asiático.

iFood realiza demissões e diminui contratações

No caso do iFood, a empresa demitiu pelo menos 20 pessoas, segundo apurado pelo Estadão. Na plataforma Layoffs, o número apontado é de 60 trabalhadores.

Em nota enviada para a imprensa, o iFood confirmou que está realizando reestruturações e fez demissões para alcançar "maior eficiência e foco" em seus negócios. Além disso, a companhia também reduziu o ritmo de novas contratações no Brasil, mas atualmente conta com mais de 100 posições em aberto.

"O iFood está reestruturando algumas áreas, em busca de maior eficiência e foco para o seu negócio. Infelizmente o processo de priorização e de revisão levou ao desligamento de algumas pessoas e à desaceleração de novas contratações", explica o iFood, em nota enviada à imprensa. "Se antes o nosso time de recrutamento trazia mais de 200 pessoas por mês para a empresa, hoje esse número caiu pela metade."