A Meta afirmou ter investido mais de US$ 5 bilhões (R$ 24,4 bilhões) para garantir a estabilidade eleitoral no mundo. Apresentada pela gerente de políticas públicas da holding, Priscila Couto, a iniciativa teve início em 2018, foi adotada em 200 eleições no mundo inteiro, e envolve uma equipe de 40 mil pessoas.
As informações foram prestadas pela executiva durante o encontro “Plataformas Digitais e Partidos Políticos: o enfrentamento à desinformação como instrumento de promoção da democracia”, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (7), em Brasília (DF). Estiveram presentes representantes das principais big techs que atuam no País.
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De acordo com a instância jurídica máxima da Justiça Eleitoral no Brasil, o objetivo da reunião foi " apresentar boas práticas no uso dos recursos e funcionalidades das plataformas digitais, além da conscientização quanto às regras e políticas aplicáveis ao processo eleitoral e à desinformação", leia-se combate à desinformação e às fake news.
O que pretende a Meta?
Fonte: TSE/Twitter/Divulgação.Fonte: TSE/Twitter
Falando no encontro promovido pelo TSE, a gerente da Meta informou que o tráfego de informações no site do TSE experimentou um crescimento de 10% nos dois primeiros meses do ano. Conforme Couto, mais de 2,8 milhões de conteúdos foram veiculados no Facebook com o tema de eleições e rótulos eleitorais.
Para ela, as ações da Meta, que tiveram início no Brasil durante o pleito de 2018, não irão se restringir aos eventos eleitorais, mas deverão se estender no país "por tempo indeterminado". O objetivo da gigante de Menlo Park é poder contribuir para uma melhoria da qualidade do discurso público, mediando os comportamentos prejudiciais diretamente na rede social.
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