O site Bloomberg Línea publicou na última sexta-feira (27) uma entrevista exclusiva com o CEO da Nubank, David Vélez, onde o empresário falou sobre os posicionamentos do banco digital frente a recessão que assola as startups na América Latina.
Para o cofundador do Nubank, os momentos de crise são oportunidades para uma empresa se tornar mais eficiente e avaliar os custos. Neste momento, o banco digital está analisando “cuidadosamente” as oportunidades para aumentar a eficiência operacional e tentando cortar gastos desnecessários.
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Em relação à onda de demissões que ocorreu nas últimas semanas, no entanto, Vélez disse que “não vê necessidade” de aderir a esse movimento: “Investimos muito em nossos colaboradores, temos uma equipe muito forte e até continuamos a contratar muito gente neste ano e a crescer muito.”
Vélez ainda diz que a empresa está em uma posição forte com mais de US$ 1 bilhão em caixa, de maneira que eles querem ter certeza que mantêm “uma das melhores equipes da América Latina, engajada e animada por estar trabalhando.”
O CEO e co-fundador do Nubank apareceu na lista TIMES100 de pessoas mais influentes de 2022(Fonte: Bloomberg Línea/Reprodução)Fonte: Bloomberg Línea
O futuro da Nubank e criptomoedas
Ao ser questionado sobre o novo recurso de criptomoedas no app do banco digital, Vélez disse que a empresa observou nos últimos 12 meses como o dinheiro das poupanças estavam indo para plataformas de criptomoedas e carteiras digitais.
Otimista, a empresa dedicou 1% de seu caixa de investimentos em Bitcoin, apesar de não ter anunciado o valor concreto, e se prepara para um futuro onde “os criptos serão uma das tecnologias mais disruptivas do mundo.”
Atualmente, no entanto, o mercado de criptomoedas segue em queda. Além do Bitcoin ter despencado, uma das moedas mais famosas do setor faliu recentemente, deixando alguns investidores com um grande prejuízo.
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