De acordo com informações da Vice News, a varejista internacional Amazon está sendo acusada de retaliação contra dois funcionários de um armazém da vila de Liverpool, em Nova York. Segundo os dados, a companhia colocou uma mulher grávida de seis meses em perigo ao enviá-la para realizar trabalhos arriscados.
Os funcionários Ashley Mercer e Jason Main reclamaram sobre as condições de trabalho no armazém após tentarem organizar os trabalhadores em um sindicato. Segundo revelado, Mercer foi obrigada a recolher pontas de cigarro, vidros quebrados e outros lixos descartados no estacionamento do armazém.
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Em outro momento, a trabalhadora foi enviada sozinha para recolher lixo em um dia extremamente quente, sem água ou protetor solar, de acordo com as acusações. Além das condições péssimas, um dos grandes problemas é que Mercer está grávida de seis meses.
Armazém da Amazon nos Estados UnidosFonte: Unsplash
A empresa também demitiu Jason Main por, supostamente, não usar uma escada para mover as mercadorias. Por isso, no dia 17 de maio, eles fizeram uma queixa contra a companhia no National Labor Relations Board (NLRB).
Sindicato dos funcionários da Amazon
“Foi só quando comecei a mencionar que faço parte do Sindicato dos Trabalhadores da Amazon que eles me tiraram da minha posição e me colocaram do lado de fora do prédio, disse Mercer. Acho que é uma retaliação porque sou uma grande parte [do sindicato] e parece que assim que você fala sobre o sindicato, eles te tratam de maneira diferente”.
Mercer e Main estavam envolvidos com o Sindicado dos Trabalhadores da Amazon (ALU), mas a companhia de Jeff Bezos ainda não reconheceu o sindicato. Recentemente, a Amazon também demitiu outros dois funcionários relacionados com a ALU.