Após duas semanas de especulações intermináveis sobre o que Elon Musk poderia fazer no Twitter, após comprar a rede social por US$ 44 bilhões no dia 27 de abril, surge um documento real sobre o que poderá ser a gestão do serviço de microblog sob o comando do novo dono. Na sexta-feira (6), o The New York Times publicou uma apresentação para investidores com os ambiciosos planos do bilionário americano para sua nova empresa.
Para começo de conversa, o objetivo inicial é compatível com o de um proprietário de empresa aeroespacial: impulsionar o número de usuários da rede social à estratosfera, dos atuais 284 milhões para 931 milhões em 2028. Mas há também uma observação, considerada delirante pelos analistas, de atingir, até 2025, um número de usuários pagantes (plano Blue) de 69 milhões de pessoas. O serviço ainda não está disponível no Brasil.
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Fonte: Elon Musk/Instagram/Reprodução.Fonte: Elon Musk/Instagram
Grandes planos de Musk para o Twitter em números
Em sua apresentação, Musk afirma que aumentará a receita anual do Twitter, que foi de US$ 5 bilhões em 2021, para US$ 26,4 bilhões (R$ 136 bilhões) em 2028. Paradoxalmente, o bilionário não quer que esse dinheiro venha da publicidade, que cairia dos 90% verificados em 2020, para apenas 45% da receita total em 2028.
E de onde viria o dinheiro? Segundo Musk, antigo dono do PayPal, US$ 15 milhões viriam da receita de um negócio de pagamentos digitais. O Twitter possui o serviço atualmente, mas o mesmo é destinado apenas a gorjetas e compras. Segundo o documento, esses números poderiam chegar a US$ 15 milhões de receitas em 2023, até um faturamento de US$ 1,3 bilhão até 2028.
Quanto à força de trabalho do Twitter, a ideia é, primeiramente, elevá-la de 7,5 mil para 9.225 empregados até o final de 2022; depois reduzir a contagem para 8.332 até 2023; e aumentar de novo para 11.072 até 2025.
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