Na última quarta-feira (06), ministros do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, participaram de uma reunião com executivos do Google. O objetivo foi discutir sobre a retirada de fake news a respeito do processo eleitoral, que vem aumentando gradativamente com a chegada das eleições.
Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes participaram da reunião, e Fachin ainda cobrou mais agilidade ao Google no processo. Em resposta, os representantes da companhia revelaram que suas plataformas, principalmente o YouTube, vão trabalhar para impedir a perpetuação de conteúdos que coloque a autenticidade das eleições em xeque após os resultados oficiais.
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Em nota, Fachin comenta que o TSE acredita ser de muita importância o engajamento das plataformas digitais para alavancar o debate público. Recentemente o YouTube anunciou medidas para combater a disseminação de notícias falsas sobre as eleições de 2018, como a remoção de vídeos que alegam fraudes no pleito.
YouTube possui uma grande quantidade de notícias falsas disfarçadas de verdades irrefutáveisFonte: Unplash
Mais cooperação contra fakes
Na terça-feira (05), o TSE e a Câmara dos Deputados assinaram um Termo de Cooperação para minimizar os impactos das fake news. A ideia é que ambas as instituições trabalhem de maneira mais unida para enfrentar a desinformação. Alexandre de Moraes, que também participou da assinatura dessas medidas, assumirá o comando da Justiça Eleitoral em agosto.
O presidente Jair Bolsonaro é um dos que não acredita na integridade das eleições de 2018, e coloca o processo eleitoral deste ano em dúvida. Um dos motivos para os questionamentos fica por conta da legitimidade das urnas eletrônicas, que de acordo com seu pensamento, pode ser adulterada.
Recentemente, a Câmara dos Deputados rejeitou um projeto que criminaliza a disseminação de fake news, com pena de 1 a 3 anos, além de uma multa para quem promover massivamente conteúdos de caráter falso.
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