Um golpe financeiro de “rachadinha” desviou R$ 50 milhões que estavam em contas do banco brasileiro C6 Bank. A principal suspeita do crime, que está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, é funcionária de uma terceirizada da fintech.
De acordo com a Veja, o crime aconteceu em maio de 2021 e só foi descoberto recentemente. Além do C6, o veículo informa que outros dois bancos digitais teriam sofrido com o mesmo golpe.
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A suspeita de cometer o crime, que atua no setor de relação com o cliente e tem acesso ao sistema do C6 Bank, trabalha em uma terceirizada chamada Concentrix, companhia multinacional que fatura mais de US$ 5 bilhões.
Para efetuar o desvio do dinheiro, a partir de autorizações dos próprios clientes, a mulher aumentou o limite do cheque especial de cerca de 200 contas. A Veja conta que em um dos casos, o limite de um correntista foi aumentado para R$ 1 milhão. A partir da modalidade da rachadinha, o dinheiro foi dividido para diversas contas “laranjas” via Pix, sendo que o titular da conta ficou com R$ 100 mil.
Ainda não se sabe se todos os clientes que tiveram o limite aumentado pela golpista sabiam do crime. Possivelmente, muitas pessoas foram vítimas do golpe porque a dívida do cheque especial permanece ativa no banco.
Contudo, dentre os detalhes já divulgados pela polícia, alguns participantes do esquema eram selecionados pelas redes sociais, especialmente o Instagram. Por enquanto, nem a Concentrix e nem o C6 Bank se pronunciaram sobre o caso. O TecMundo entrou em contato com o banco digital e aguarda um posicionamento, que poderá ser adicionado à esta matéria.
[ATUALIZAÇÃO - 14H20]: Em resposta ao TecMundo, o C6 Bank pontuou que não "está comentando o caso".
Fontes