Rússia bloqueia Google News por notícias de guerra “inautênticas”

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Imagem: Unsplash/Obi - @pixel6propix/Reprodução

O Roskomnadzor, órgão regulador de comunicações da Rússia, bloqueou o Google News, acusando o serviço de notícias de divulgar informações falsas sobre a guerra na Ucrânia, disse a agência Interfax nesta quarta-feira (23). De acordo com a Globalcheck, o site do Google Play também não está disponível no país.

O serviço governamental afirmou que o site forneceu acesso a inúmeras publicações contendo “informações inautênticas e publicamente importantes sobre o curso da operação militar especial no território da Ucrânia”. Uma lei assinada por Vladimir Putin no início do mês pune com até 15 anos de prisão quem espalhar “notícias falsas” sobre os militares russos.

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“Algumas pessoas estão tendo dificuldades para acessar o aplicativo e o site do Google News na Rússia e que isso não se deve a nenhum problema técnico de nossa parte”, confirmou o Google em comunicado.

A medida ocorre depois que o Google publicou que não ajudaria sites, aplicativos e canais do YouTube a vender anúncios em conteúdos que considerasse explorar, descartar ou tolerar o conflito na Ucrânia. Anteriormente, a gigante da tecnologia havia anunciado que deixaria de vender todos os anúncios online na Rússia.

Censura à liberdade de expressão

(Fonte: Unsplash/ Valery Tenevoy/Reprodução)(Fonte: Unsplash/ Valery Tenevoy/Reprodução)Fonte:  Unsplash/ Valery Tenevoy/Reprodução 

A Rússia vem restringindo ainda mais as liberdades de expressão desde que a sua invasão da Ucrânia começou há um mês, cortando o acesso ao Instagram e iniciando uma investigação criminal sobre sua controladora Meta.

O Roskomnadzor também baniu o Facebook e restringiu o Twitter, argumentando que as plataformas estavam discriminando a Rússia ao impor restrições ao conteúdo de meios de comunicação estatais como Russia Today e Sputnik, após pedidos de funcionários da União Europeia.

Na semana passada, o órgão também emitiu um aviso público ao YouTube, de propriedade do Google, acusando-o de censurar “canais de mídia russa legalmente registrada, figuras públicas, grupos criativos, times esportivos”, bem como certos canais educacionais que documentam a história russa.


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