A Suprema Corte do Reino Unido rejeitou o pedido do ativista Julian Assange, responsável pela plataforma WikiLeaks, de entrar com um recurso contra a sua possível extradição para os Estados Unidos, onde será julgado.
Na última segunda-feira (14), os juízes consideraram que a argumentação da defesa de Assange foi insuficiente do ponto de vista da lei para evitar o andamento do processo. A apelação foi iniciada ainda em dezembro de 2021 e o direito de recorrer foi concedido no mês seguinte.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Ainda há formas de recorrer nas próximas quatro semanas antes que a decisão final seja tomada, mas os caminhos são menos prováveis de funcionar.
Relembre o caso
Nascido na Austrália, Assange é o responsável pela plataforma WikiLeaks, um repositório de materiais enviados por usuários ao redor do mundo com documentos secretos e revelações de ações controversas de governos.
O ativista responde a 18 acusações nos Estados Unidos, incluindo divulgar material relativo ao tema de segurança nacional. Há pouco tempo, a defesa de Assange arrecadou cerca de US$ 52 milhões com um leilão de NFTs para ajudar na formulação da defesa.
Preso no Reino Unido desde 2019, ele chegou a se abrigar na embaixada do Equador durante sete anos, mas teve a cidadania revogada.
O que diz o lado de Assange
"Nós lamentamos que a oportunidade não tenha sido aproveitada para considerar as circunstâncias preocupantes em que pedidos de partes podem resultar em advertências depois depois da conclusão de uma audiência repleta de provas. No caso do Sr. Arrange, a corte concluiu que há um risco real de tratamento proibitório no caso de sua extradição em andamento", diz um comunicado de representantes do ativista.
Fontes