Aprovado por 85% dos brasileiros, o PIX deu um prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos maiores bancos do país em 2021, conforme notícia do Estadão publicada nesta sexta-feira (18). Os afetados que entram na conta incluem o Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander.
De acordo com o jornal, a quantia é relacionada à perda de receitas com as taxas cobradas pelas transferências entre correntistas. Antes do sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central (BC) em 2020, DOC e TED eram as principais formas de enviar valores.
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Enquanto a primeira opção disponibiliza o crédito no dia útil seguinte à operação, a segunda libera o valor no mesmo dia, na conta do destinatário. Ainda disponíveis, as duas opções são pagas, embora alguns bancos possam oferecer uma quantidade de transferências gratuitas por mês.
O Banco do Brasil foi o mais afetado pela queda nas receitas.Fonte: Google Play Store/Reprodução
Gratuito para pessoas físicas, que respondem por 72% das transferências, o PIX também se diferencia pela rapidez no envio, geralmente em segundos, e pelo uso em qualquer dia e horário. Dados do BC mostram que foram realizadas 1,3 bilhão de transações via PIX somente em janeiro deste ano, seis vezes mais do que o registrado no primeiro mês de 2021.
Alternativas para compensar as perdas
Maior afetado pelo prejuízo relacionado aos pagamentos instantâneos gratuitos, o Banco do Brasil viu sua receita com conta-corrente diminuir 17% no ano passado. Segundo o presidente da instituição financeira Fausto Ribeiro, a empresa busca compensar a perda com a oferta de outros tipos de serviços.
O Bradesco também tem buscado alternativas para conquistar novas receitas, com destaque para o investimento nas marcas digitais Next e Bitz, que já acumulam mais de 14 milhões de clientes. No caso do Itaú, uma das estratégias é o PIX crédito, em desenvolvimento.
Já o Santander optou pela redução de custos para compensar a queda na receita relacionada à tecnologia.
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