Além do Twitter: conheça todas as empresas de Elon Musk

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Imagem: Getty Images

O homem mais rico do mundo, Elon Musk é conhecido por investir em negócios visionários relacionados ao setor de tecnologia. Ao longo de sua vida, o bilionário participou da formação da plataforma de pagamentos PayPal e da Zip2, um serviço pioneiro de páginas amarelas na internet, mas as empresas não fazem mais parte de seu portfolio.

Musk chama a atenção por investir em companhias com soluções potencialmente disruptivas em segmentos diversos, como transporte, indústria aeroespacial, telecomunicações, energia, infraestrutura, inteligência artificial (IA) e saúde. Conheça quais são as principais companhias que contam com a participação do bilionário.

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Tesla

(Fonte: Wikimedia Commons/Maurizio Pesce/Reprodução)(Fonte: Wikimedia Commons/Maurizio Pesce/Reprodução)Fonte:  Wikimedia Commons/Maurizio Pesce/Reprodução 

A Tesla foi fundada pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning em 2003, com o objetivo de desenvolver um carro esportivo totalmente elétrico. No ano seguinte, recebeu um investimento de US$ 30 milhões de Elon Musk, que começou a ser creditado como cofundador da companhia. Cinco anos depois, o bilionário se tornou o rosto da marca, após a saída dos criadores originais.

A montadora prevê um futuro onde a maioria das pessoas viaja em veículos autônomos e, para tanto, desenvolveu a tecnologia Autopilot. A Tesla também pretende acelerar a transição global para a energia sustentável, uma tendência que lidera na indústria automobilística.

A companhia operou no prejuízo durante muito tempo e ainda enfrenta questões relacionadas à segurança da tecnologia de direção autônoma e aprovação regulatória, mas vem superando esses obstáculos. O Tesla Model 3, o primeiro verdadeiro veículo elétrico de mercado de massa da empresa, se tornou o automóvel do segmento mais vendido no mundo em 2020.

Solar City

(Fonte: Pixabay/Solarimo/Reprodução)(Fonte: Pixabay/Solarimo/Reprodução)Fonte:  Pixabay/Solarimo/Reprodução 

Fundada em 2006 por Peter e Lyndon Rive, primos de Musk, a SolarCity já foi a principal empresa de instalação de energia solar em residências nos Estados Unidos. Em 2016, a Tesla comprou a companhia de uma forma polêmica e mudou totalmente o modelo de negócio para integrar a Solar City à linha de produção da montadora.

Musk chegou a anunciar que as telhas solares seriam uma grande novidade para geração de elétrica em casa. No entanto, o plano ainda não saiu do papel. Alguns painéis pegaram fogo, levantando preocupações quanto à segurança dos produtos.

Por enquanto, a principal atividade da Solar City é fornecer baterias para os veículos da Tesla.

SpaceX

(Fonte: SpaceX/Reprodução)(Fonte: SpaceX/Reprodução)Fonte:  SpaceX/Reprodução 

A SpaceX, fundada em 2002 por Musk, inaugurou a era dos voos espaciais comerciais. Foi a primeira empresa privada a lançar e devolver com sucesso uma nave espacial da órbita da Terra.

Além disso, a companhia foi a primeira a lançar uma nave tripulada e acoplá-la à Estação Espacial Internacional (ISS), a partir de um contrato bilionário com a NASA. A SpaceX também é parte fundamental no plano de Musk de desenvolver uma infraestrutura para implantar uma colônia humana em Marte.

A empresa ainda está construindo a Starlink, que visa criar uma rede com mais de 4 mil satélites privados para fornecer internet em qualquer lugar do planeta — a assinatura é salgada no Brasil.

Neuralink

(Fonte: Pixabay/TheDigitalArtist/Reprodução)(Fonte: Pixabay/TheDigitalArtist/Reprodução)Fonte:  Pixabay/TheDigitalArtist/Reprodução 

Lançado em 2016, a Neuralink é o projeto de Musk para construir uma interface cérebro-computador para ajudar as pessoas a acompanhar as máquinas. De acordo com o bilionário, essa é a única maneira pela qual a raça humana sobreviverá, dada a contínua invasão da IA.

Com o futuro da simbiose total com a máquina ainda está muito longe, o potencial de curto prazo da Neuralink está em aplicações médicas, especificamente doenças ou lesões neurológicas. A empresa pesquisa um implante cerebral que pode devolver o movimento dos membros para pacientes com tetraplegia e também desenvolve um robô cirúrgico.

OpenAI

(Fonte: Pixabay/Computerizer/Reprodução)(Fonte: Pixabay/Computerizer/Reprodução)Fonte:  Pixabay/Computerizer/Reprodução 

A OpenAI ganhou manchetes em julho de 2020, quando lançou o GPT-3, o modelo de linguagem mais poderoso até hoje, capaz de escrever contos, tablaturas de guitarra, manuais técnicos, imagens e até código de computador. A organização se concentra em pesquisas de IA sem considerações comerciais.

De acordo com Musk, que criou a fundação sem fins lucrativos em 2015, a tecnologia é perigosa e representa uma ameaça à humanidade. O bilionário deixou o conselho da organização em 2018 e disse que não está mais envolvido de perto com a OpenAI, mas continua doando recursos e aconselhando a instituição.

Boring Company

(Fonte: Wikimedia Commons/Steve Jurvetson/Reprodução)(Fonte: Wikimedia Commons/Steve Jurvetson/Reprodução)Fonte:  Wikimedia Commons/Steve Jurvetson/Reprodução 

A Boring Company é a solução de Musk para os constantes congestionamentos nas grandes cidades. A empresa visa construir túneis de transporte, serviços públicos e fretes seguros, rápidos e de baixo custo. Para tanto, a companhia pretende construir túneis de apenas quatro metros, metade do diâmetro do túnel rodoviário atual.

A empresa somente concluiu um túnel de teste para a SpaceX em dezembro de 2018. Uma rede de 1,5 km para transportar os participantes do Centro de Convenções de Las Vegas em Teslas modificados teve a inauguração adiada por conta da pandemia.

A Boring Company também apresentou propostas ambiciosas, como o Hyperloop para várias cidades, inclusive no Brasil, e pretende usar a tecnologia de escavação até em Marte, mas nada saiu do papel ainda.

Twitter

Shutterstock

Elon Musk agora também é dono do Twitter. Após se tornar acionista majoritário da rede social e fazer uma oferta de US$ 44 bilhões pela empresa em 2022, a compra foi concluída em 28 de outubro. Logo em suas primeiras horas no comando, o magnata já realizou a demissão de executivos de alto escalão, como o CEO e o CFO da gestão anterior.

Com a compra do Twitter, Elon Musk pretende criar um "centro digital" para que as pessoas discutam ideias sem violência. O bilionário também defende a liberdade de expressão e disse que a plataforma será acolhedora para todos os usuários, mas garante que o site não se tornará um "vale-tudo".

Após a compra do Twitter, Elon Musk também deve investir na criação de uma nova plataforma social. Anteriormente, o empresário disse que pretende lançar um aplicativo chamado X.

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O texto foi publicado originalmente em 19 de fevereiro de 2022. Atualizado em 28 de outubro de 2022

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