O bilionário Peter Thiel vai deixar o conselho da Meta, empresa dona do Facebook. Ele ocupa o cargo desde 2005, sendo um dos primeiros investidores de uma ideia ainda inicial de Mark Zuckerberg de criar um site de relacionamentos para universitários.
Thiel, que tem 54 anos e uma fortuna avaliada em US$ 2,6 bilhões, era considerado uma figura respeitada por Zuckberg e com papel ativo em debates sobre como a rede social deveria agir em questões políticas. Ele é um dos fundadores do PayPal e da empresa de análise de dados Palantir, além de investidor em diversos empreendimentos.
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"Peter tem sido um membro valioso do nosso conselho e sou profundamente grato a tudo o que ele fez por nossa empresa — de acreditar em nós quando alguns poucos acreditavam até me ensinar muitas coisas sobre negócios, economia e o mundo. (...) Peter é verdadeiramente um pensador original para quem você pode levar seus maiores problemas e receber sugestões únicas", afirmou Zuckerberg em um comunicado oficial.
E agora?
Segundo o jornal The New York Times, Thiel agora vai focar em "outros interesses", mais especificamente na política.
Figura no estilo "ame ou odeie" na indústria da tecnologia, Thiel é um dos doadores mais proeminentes do partido Republicano e deve se envolver ainda mais com candidatos ao Congresso, Senado e governo dos estados ligados ao ex-presidente Donald Trump.
A ideia é apoiá-los nas eleições de novembro de 2022, as chamadas midterms (meio de mandato), que são consideradas essenciais para não só controlar o legislativo do país, mas também ajudar no direcionamento da estratégia de campanha da disputa presidencial.
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