Sempre que pode, e isso parece ser sempre, o bilionário Elon Musk arruma uma chance para defender as criptomoedas nas mídias sociais. Essa oportunidade surgiu na noite de segunda-feira (24), quando a cadeia de fast food McDonald’s publicou um tweet provocativo: “Como estão as pessoas que administram contas de cripto no Twitter?”.
Logo na terça-feira (25) cedo, o fundador da Tesla e da SpaceX fez uma proposta espetaculosa e desafiadora que mais parecia um comercial de lanchonete americana: "Vou comer um McLanche Feliz na TV se o McDonald's aceitar o dogecoin". Como sempre acontece quando essas manifestações de Musk ocorrem, imediatamente o valor da criptomoeda em questão disparou em quase 8%.
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I will eat a happy meal on tv if @McDonalds accepts Dogecoin
— Elon Musk (@elonmusk) January 25, 2022
Em resposta ao bilionário, a rede McDonald's fez uma brincadeira que acabou tendo mais consequências do que deveria. A rede de restaurantes disse que só aceitaria dogecoin se a Tesla começasse a adotar pedidos com uma moeda inventada chamada "Grimacecoin".
A brincadeira foi tão longe que moedas com o nome começaram a ser criadas e já estão sendo negociadas com valorizações exorbitantes. Nenhum dos tokens, no entanto, tem ligação oficial com Elon Musk ou McDonalds.
only if @tesla accepts grimacecoin https://t.co/CQrmAFelHR pic.twitter.com/to9HmYJhej
— McDonald's (@McDonalds) January 25, 2022
O lanchinho de Musk
Não é a primeira vez que Elon Musk defende publicamente a dogecoin. Em uma entrevista à Time no ano passado, após ser eleito a Personalidade do Ano da revista, o bilionário declarou: "Embora tenha sido criada como um meme, a dogecoin é mais bem adaptada para as transações. O fluxo total de transações com ela, por dia, tem um potencial muito maior do que com a bitcoin". Isso acontece porque a cripto não tem limite de oferta.
Mas o "namoro" entre Musk e a dogecoin é bem mais antigo. Em março de 2021, o empresário elogiou a criptomoeda e afirmou que a aceitaria na compra de veículos da Tesla. Dois meses depois, o bilionário voltou atrás e disse que a montadora de carros elétricos não deveria aceitar criptomoedas devido ao impacto ambiental provocado pelo consumo de energia durante a "mineração", mas as lojas da Tesla voltaram a usar a moeda neste mês.
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