A Apple adiou o retorno presencial aos escritórios da empresa pela quarta vez desde agosto, agora por tempo indeterminado. A empresa tem planos de um retorno das atividades presenciais em formato híbrido, mas funcionários receberão um adicional de US$ 1.000 para continuarem totalmente remotos até que nova data seja definida.
A retomada estava prevista inicialmente para agosto. Após ser adiado para outubro, janeiro e posteriormente 1º de fevereiro, um novo memorando interno de Tim Cook, CEO da companhia, deixa plano de retorno com data "a ser determinada futuramente".
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Escritórios da Apple em CupertinoFonte: Apple
Todos os funcionários receberão aviso de retorno com quatro semanas de antecedência e o novo formato exigirá que funcionários trabalhem dos escritórios às segundas, terças e quintas, mantendo regime remoto às quartas e sextas.
Funcionários devem completar cronograma vacinal
O memorando do atual CEO da empresa ainda cita o aumento crescente de casos de covid-19 e o surgimento de novas variantes do vírus como principal motivo para a mudança de planos. Cook ainda sugeriu que funcionários completem o programa de vacina e tomem as doses de reforço independente do retorno presencial.
Até o momento, os EUA já registraram mais de 800 mil mortes por covid-19 e o país sofre com um forte movimento antivacina, que vem dificultando o controle da pandemia.
Não ficou claro se haverá implicações contratuais para os funcionários que não completarem o cronograma de vacinação, como pode acontecer com os times do Google. Entretanto, a Apple já voltou a aplicar a obrigatoriedade do uso de máscaras em suas lojas físicas desde a última terça-feira (14).
Categorias