A fase 4 do Open Banking, sistema de compartilhamento de dados financeiros liderado pelo Banco Central (BC), entra em vigor a partir desta quarta-feira (15). A etapa, cuja implementação só deve ser finalizada em meados do ano que vem, amplia a quantidade de informações que o cliente pode dividir com os bancos.
Com a chegada da nova fase, os usuários terão a possibilidade de trocar, com outras instituições, dados de serviços relacionados a seguros, previdência complementar, investimentos e câmbio, entre outros produtos ofertados pelos bancos. A proposta é que eles tenham acesso a melhores condições de negócios, ao disponibilizar as informações para o mercado.
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Neste primeiro momento, as mudanças provocadas pelo início da quarta fase do Open Banking serão notadas apenas pelas instituições financeiras. Elas terão prazos para aderir às certificações do sistema, que permitem realizar as operações com segurança, antes de ofertarem aos clientes a possibilidade de compartilhar seus dados.
Agora, o sistema permitirá aos usuários compartilhar mais informações financeiras com outros bancos.Fonte: Shutterstock
Para o usuário final, as novidades só devem começar a ser notadas por volta do final do primeiro semestre de 2022, quando o sistema permitirá compartilhar as informações incluídas nesta etapa de forma mais simples e segura. Mais de 700 instituições estão autorizadas a aderir ao sistema, de acordo com o BC.
Open Insurance e Open Finance
O início da fase 4 do Open Banking também marca a estreia do Open Insurance no Brasil, sistema vinculado à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O projeto tem funcionamento semelhante ao liderado pelo BC, porém contempla dados de seguros e previdência privada.
A ideia é ter um mercado de seguros aberto, a partir da troca de informações entre todos os participantes do segmento. A implantação será feita por etapas e a conclusão deve acontecer ao longo do próximo ano, trazendo vários benefícios para os clientes.
Com estes dois projetos funcionando simultaneamente, temos a estreia do Open Finance no Brasil. Trata-se de um sistema mais completo e integrado, que reúne dados de produtos bancários tradicionais (contas, crédito etc) e informações de seguros e previdência privada, podendo incluir detalhes de outras categorias de produtos no futuro.
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