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A Apple está sendo acusada de esconder um “defeito perigoso” no Apple Watch que pode causar ferimentos no usuário. É o que afirmam os autores de uma ação contra a marca iniciada na quinta-feira (9), em um tribunal federal de São Francisco, nos Estados Unidos.
Conforme o processo, o relógio inteligente da Maçã possui um defeito em sua bateria de lítio capaz de levar a tela a rachar ou se quebrar, podendo ferir o usuário, em determinadas situações. Isso acontece devido a uma propensão a inchar apresentada pelo componente que alimenta o wearable.
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Na denúncia assinada por cinco pessoas, é relatado que o Apple Watch não tem espaço suficiente para permitir o inchaço da bateria, aumentando a possibilidade de que as falhas citadas ocorram. O problema representa um “risco material e irracional à segurança dos consumidores”, diz o texto.
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O Watch Series 7 não apresenta a irregularidade, segundo a ação.
Os autores afirmam ainda que a gigante de Cupertino sabe do defeito das baterias inchadas no smartwatch, apesar de negar o fato. Outro dado incluído no processo é que a falha está presente da primeira à sexta geração do vestível, mas parece ter sido corrigida no Watch Series 7, lançado este ano.
Pessoas machucadas
Tentando provar os riscos provocados pelo defeito na bateria do Apple Watch, a ação inclui depoimentos de pessoas que teriam se machucado por causa dele. Há até a foto de uma ferida profunda no braço de um dos reclamantes, supostamente originada pela quebra da tela do relógio.
O processo solicita indenização para os proprietários do smartwatch afetados pelo erro e pede que a companhia seja obrigada a divulgar a “natureza defeituosa do Apple Watch”. A big tech ainda não se pronunciou sobre o caso.
Vale lembrar que a empresa já foi alvo de outros processos semelhantes, um deles também vinculando o inchaço das baterias ao defeito, que acabou encerrado pelo autor.
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