Quase 60% dos negócios brasileiros passaram para o online na pandemia

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Equipe TecMundo

Não é novidade para ninguém que o comportamento das pessoas está cada dia mais digital e que ferramentas tecnológicas são cada vez mais utilizadas, principalmente após o início da pandemia, que acelerou esse processo. Hoje, a digitalização dos serviços é essencial para manter vivas micro, pequenas e médias empresas — e elas já perceberam isso. É o que revela a pesquisa Presença Digital da HostGator, multinacional de hospedagem de sites, registro de domínio e provedora de serviços online: dentre mais de 5 mil respondentes, 58% passou a investir mais no digital durante a pandemia e, dentre esses, 64% percebeu consequente aumento nas vendas por esse formato.

A pesquisa foi realizada por meio da própria plataforma de hospedagem de sites da HostGator e teve como objetivo entender a percepção do ambiente digital para geração de negócios pelas empresas brasileiras. O levantamento abordou quatro dimensões: Impacto da Pandemia, Investimento, Planos de Investimento e Realidade do Negócio (pré e pós-covid).

Os resultados mostraram que, hoje, em relação ao modelo de negócio, 97% das empresas têm presença no ambiente online, com 65% descrevendo sua atuação como totalmente digital e 32% declarando estar presente tanto fisicamente como de forma online. A pandemia foi a responsável por migrar todo ou parte do negócio para o digital para 28% dos respondentes. “A expectativa para o mercado é que as compras pela internet aumentem cada vez mais. Hoje, uma pessoa pode ir buscar informações sobre um produto, ver o catálogo e portfólio da marca e depois ir comprar na loja — integrando o ambiente digital ao físico. Já tendência para os próximos anos é que a compra ou contratação de serviços inteira e direta pelo meio online só cresça”, explica Ricardo Melo, vice-presidente de Marketing da HostGator Américas.

Essa mudança no pensamento e no comportamento do consumidor também já está sendo percebida pelos comerciantes: 64% disseram que pretendem aumentar os investimentos no online mesmo após o fim do distanciamento social, enquanto apenas 7% planejam diminuir. Por outro lado, os dados também mostram que os brasileiros ainda empreendem por necessidade e não por oportunidade — 34% das pessoas indicaram ter iniciado a empresa durante o período de pandemia.

Para Melo, esses dados evidenciam o quanto a migração para o digital tem um papel democrático e se tornou mais palpável após as medidas restritivas impostas pela pandemia. “A presença digital permite que as empresas possam garantir cada vez mais clientes, com uma abrangência muito maior e com menos despesas em materiais ou deslocamento de pessoas. No Brasil, ainda temos um longo caminho para digitalização, mas percebe-se que a realidade do último ano agiu como um catalisador dessa transformação”, completa.

Melo destaca que, dentre as principais maneiras de garantir uma boa presença online, estão a construção de site e blog informativo da empresa, cadastro no Google Meu Negócio, presença nas principais redes sociais (Instagram, Facebook, LinkedIn e Twitter), elaboração de campanhas digitais e uso de e-mail marketing. “Garantir uma presença omnichannel será cada vez mais importante, porque o consumidor já passou por uma mudança de pensamento. Não é à toa que o faturamento do e-commerce cresceu 41% em 2020, atingindo a maior alta percentual desde 2007, segundo a Webshoppers”, ele detalha.

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