Facebook: mesmo sob crises, rede social cresce em receita e usuários

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Imagem: Kryuchka Yaroslav/Shutterstock
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O Facebook divulgou, nesta segunda-feira (25), o balanço fiscal do 3° trimestre de 2021. E, apesar da recente crise de imagem que a empresa tem sofrido, os resultados de julho, agosto e setembro mostram que a marca teve uma receita de US$ 29 bilhões, aumento de 35% na comparação com o mesmo período de 2020.

A gigante da tecnologia registrou uma receita de US$ 28,2 bilhões com anúncios, um aumento de 33% na comparação com o ano passado. Enquanto isso, outros tipos de receita cresceram 195%. O lucro por ação da marca foi de US$ 3,22, aumento de 19% na comparação com o 3° trimestre de 2020.

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Além dos resultados fiscais, o Facebook registrou bons números no quesito número de usuários. No trimestre encerrado em setembro, a rede social registrou 1,93 bilhão de usuários ativos diários, um aumento de 6% na comparação com o ano passado.

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Considerando os números mensais, o de pessoas saltou para 2,91 bilhões, um crescimento também de 6%. "Fizemos um bom progresso neste trimestre e nossa comunidade continua crescendo. Estou animado com nosso roadmap, especialmente em relação aos criadores [de conteúdo], comércio e ajudando a construir o metaverso", afirmou Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook.

Expectativas para o último trimestre

Além dos resultados positivos do 3° trimestre, que já eram esperados pelos analistas, o Facebook reforçou fatores que devem impactar nos números do 4° e último trimestre do ano. Desse modo, a companhia utilizou até mesmo o sistema operacional da Apple como justificativa para a previsão um pouco mais pessimista.

"Esperamos que a receita do 4º trimestre de 2021 fique na faixa de US$ 31,5 bilhões a US$ 34 bilhões. Nossa perspectiva reflete a incerteza significativa que enfrentamos em vista dos contínuos ventos contrários das mudanças do iOS 14 da Apple e fatores macroeconômicos e relacionados à [pandemia de] covid", segundo o trecho da carta aos investidores.

A citação em relação à Maçã é que o Facebook acredita que as alterações em relação às políticas de privacidade no iPhone devem impactar o negócio da rede social. A Apple havia anunciado que a versão 14.5 do iOS viria com uma ferramenta que impede os aplicativos não autorizados de rastrearem dados pessoais.

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A nova medida impacta diretamente o negócio do Facebook, já que a empresa consegue parte considerável de sua receita vendendo publicidade aos usuários, que têm suas informações pessoais rastreadas para receberem anúncios personalizados.

Além da previsão de outubro, novembro e dezembro, o Facebook revelou que dividirá o balanço fiscal em dois segmentos: o primeiro será o "Família de Aplicativos", apresentando resultados do Facebook, Instagram, Messenger, WhatsApp e outros serviços; enquanto o segundo terá hardware, software e conteúdos de consumo relacionados à realidade virtual e aumentada.

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