Na última terça-feira (5), o Bitcoin (BTC) rompeu pela primeira vez a barreira dos US$ 50 mil em um mês. Desde então, a principal criptomoeda perpetuou o forte movimento de alta e valorizou quase 8%, empurrando seu preço para o patamar dos US$ 55,5 mil — um marco registrado pela última vez no dia 11 de maio deste ano, na véspera de sua maior queda recente. Com o mercado otimista, alguns indicadores técnicos já apontam tendência de alta para o ativo digital.
Entre eles, destaca-se o indicador "SuperTrend", disponível em programas de análise gráfica como o TradingView. A ferramenta, que analisa a tendência de um ativo conforme a movimentação de seu preço em um período de negociação, registrou uma concordância de alta nos principais tempos gráficos do Bitcoin, sendo eles o diário, o semanal e o mensal.
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Neste contexto, o movimento de alta do Bitcoin ganha ainda mais força e confiança, como sugeriam alguns analistas. Confira os gráficos de negociação do par BTC/USD no tempo gráfico diário, semanal e mensal. O SuperTrend destaca em verde os períodos de alta e, em vermelho, os períodos de baixa (via TradingView).
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Rumo a um novo topo histórico?
Acumulando mais de US$ 1,02 trilhão em sua capitalização de mercado, o Bitcoin parece ter se reerguido após semanas conturbadas de incertezas e regulamentações severas. Com seu topo histórico fixado em US$ 65 mil desde abril deste ano, o ativo digital retomou as principais zonas de negociação em seu caminho, com as próximas resistências localizadas entre os patamares dos US$ 56 mil e US$ 59 mil.
Para o analista da Quantum Economics, Jason Deane, o movimento de alta da principal criptomoeda não é inesperado: "a valorização do Bitcoin para o maior topo em cinco meses não é nenhuma surpresa para aqueles que têm acompanhado este ativo de perto nos últimos meses," afirma ao CoinDesk.
Como de costume, a valorização do Bitcoin também influenciou as demais criptomoedas, ou altcoins. Enquanto o Ethereum (ETH) vê uma valorização diária de 2,67%, a Cardano (ADA) se recupera de uma queda de 5% e a Avalanche (AVAX) enfrenta uma desvalorização de 3,60%.
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