Os Correios relançaram o serviço de entrega em poucas horas na última quinta-feira (23), após realizarem um projeto piloto de remessa para o mesmo dia. Desde 2004, a empresa oferece o SEDEX Hoje, e a novidade é permitir rastreamento digital e interação entre entregador e destinatário.
A empresa pretende competir no mercado logístico cada vez mais concorrido de delivery expresso de comércio eletrônico. Empresas como Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre têm investido em centros de distribuição logística para agilizar as entregas desde o início da pandemia.
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Como funciona o novo SEDEX Hoje
SEDEX Hoje existe desde 2004, mas agora conta com rastreamento digital. (Fonte: Correios/Reprodução)Fonte: Correios/Reprodução
Os pacotes podem ser retirados pela companhia em um local escolhido pelo remetente ou encaminhados por um centro de coleta do serviço SEDEX Hoje em 80 municípios do Estado de São Paulo e na cidade de Extrema (MG). Os Correios afirmam que a solução chegará a outras localidades em breve.
Correspondências ou encomendas que forem postadas até 18h serão entregues no mesmo dia até as 23h. Caso os objetos sejam despachados depois das 18h, os Correios garantem a entrega até as 12h do dia posterior, inclusive em sábados e domingos. Por enquanto, o serviço está disponível apenas no município de São Paulo.
A agilidade do novo serviço torna o SEDEX até 40% mais caro, mas a empresa aponta que, “de acordo com pesquisa, 64% dos clientes aceitam arcar com os custos de uma entrega mais rápida ou no mesmo dia”. Segundo simulação oferecida pelos Correios, uma encomenda de 300 gramas com origem e destino na capital paulista custa R$ 8,52 no SEDEX normal (com entrega D+1) e R$ 11,88 no novo serviço. Caso o objeto pese 1 quilo, os preços são, respectivamente, R$ 10,23 e R$ 13,21, o que representa acréscimo de 30% pelo serviço mais rápido.