A Amazon está pressionando o governo dos Estados Unidos para legalizar a maconha em nível federal. A empresa já gastou US$ 5 milhões no lobby pela legalização da erva, de acordo com informações do site Business Insider.
Em post na página oficial, a companhia afirma que espera “trabalhar com o Congresso e outros apoiadores para garantir a reforma necessária das leis de Cannabis do país”. A companhia também lista as razões pelas quais defende a liberação do uso recreativo da planta.
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Entre os principais motivos, a companhia aponta a dificuldade de realizar novas contratações diante do ritmo de expansão das atividades da companhia. A empresa cita ainda que os dados nacionais indicam que o teste para identificar o uso da erva funciona como uma barreira ao emprego de pessoas de cor.
Segundo dados divulgados pelo jornal The Times, a taxa de rotatividade entre as pessoas que trabalham por hora na Amazon chegou a 150%. Entre os mais de 350 mil trabalhadores contratados pela companhia no período de julho a outubro de 2020, muitos permaneceram apenas alguns dias ou semanas, de acordo com relatório.
A Amazon também afirma que existem dificuldades de manter um programa de teste de maconha pré-contratual equitativo diante do crescente número de estados americanos que permitem algum nível de utilização de Cannabis.
Mudança na opinião pública
Maconha legalizada movimenta mercado bilionário nos Estados Unidos. (Fonte: Unsplash/Richard T/Reprodução)Fonte: Unsplash/Richard T/Reprodução
O público nos Estados Unidos tem mudado a opinião sobre a maconha à medida que mais estados e cidades legalizam o seu uso e diante do crescimento do mercado ligado a Cannabis. As vendas da erva saltaram 46% em 2020 nos EUA, alcançando o recorde de US$ 17,5 bilhões.
Entre 2014 e 2019, o consumo de maconha entre os trabalhadores americanos aumentou 16%, aponta um estudo da Quest Diagnostics. Outra pesquisa, publicada na revista Substance Use & Misuse aponta que o uso da Cannabis fora do local de trabalho não elevou o número de acidentes relacionados às atividades funcionais.
Fontes