A Apple distribuirá, no mês que vem, um bônus de até US$ 1 mil (cerca de R$ 5,3 mil) a todos os vendedores de suas lojas que tenham sido contratados antes do dia 31 de março. Conforme a Bloomberg, que divulgou a notícia na quarta-feira (22), o "movimento raro" visa reorganizar as operações de varejo após o fechamento das lojas durante a pandemia.
De acordo com a plataforma, os contratados após aquela data receberão US$ 500 (R$ 2,7 mil) e pessoas que ingressarem nas lojas a tempo das festas do final de ano farão jus a um bônus de US$ 200 (R$ 1,1 mil). Segundo funcionários que revelaram anonimamente essas informações, os benefícios das lojas serão estendidos também ao pessoal do AppleCare e à equipe de vendas do e-commerce.
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O pagamento de bônus foi apresentado aos colaboradores como um reconhecimento pelo trabalho árduo prestado durante a pandemia. Todas as 270 lojas com a marca da Maçã foram reabertas nos Estados Unidos no final de março de 2021, após ficarem fechadas por um ano, movimento que também ocorreu em outros lugares do mundo, exceto na China.
Tentando atrair empregados
Fonte: Tim Cook/Twitter/ReproduçãoFonte: Tim Cook/Twitter
O anúncio dos bônus ocorre em um momento de escassez de mão de obra nos Estados Unidos, com grandes redes, como o McDonald's e o Walgreens, aumentando seus salários iniciais para atrair empregados, visando a retomada da atividade econômica. Além disso, as relações entre a Apple e seus trabalhadores andam tensas após reclamações de equidade salarial, com dois casos sendo investigados pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas.
Em reunião realizada com seus funcionários na semana passada, a Apple abordou essas questões sobre equidade salarial e as discussões envolvendo uma nova lei antiaborto no Texas. A empresa garantiu que irá resolver todas as disparidades salariais encontradas, e que apoiará suas funcionárias no direito de tomarem suas próprias decisões em relação à saúde reprodutiva.
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