O governo da China vai implementar regras mais rígidas para empresas que concedem serviços de transporte e entrega no país. A informação é da agência de notícias Reuters, com base em um comunicado oficial do Ministério de Recursos Humanos e Segurança Social.
Segundo a reportagem, a recomendação do governo é de que os entregadores tenham garantido o direito a um período de descanso e medidas de segurança, além de melhorias na distribuição da receita gerada pelos serviços. O objetivo é evitar a exploração desses trabalhadores, especialmente em um momento de expansão desses serviços e retomada da economia local.
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Empresas como Meituan, Tencent, Didi Global (a dona da marca brasileira 99) e a gigante Alibaba participaram da reunião desta sexta-feira (10) que resultou nas novas orientações. As medidas também garantem um pagamento mínimo aos entregadores — ressaltando uma crítica especialmente voltada para a Didi, acusada de tratamento injusto contra os funcionários.
Mais controle
A novidade em relação aos apps de entrega coincide com uma série de regulações do governo chinês em outros segmentos da indústria local de tecnologia. Em termos de games, o governo está limitando a quantidade de tempo que jovens podem passar online, além de reduzir a aprovação de novos jogos no mercado.
Para impedir o crescimento exagerado de suas próprias empresas de tecnologia, o governo passou a acompanhar de perto algumas companhias, o que gerou diversas críticas e até algumas sanções direcionadas às gigantes.
As novas regulamentações restritivas tiveram consequências no mercado e acabaram prejudicando investimentos de grupos estrangeiros na região.
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