O U.S. National Labor Relations Board (NLRB), um órgão independente do governo que investiga relações de trabalho nos Estados Unidos, aceitou duas denúncias diferentes envolvendo a Apple.
Segundo o site Apple Insider e a agência de notícias Reuters, a empresa será investigada por supostas práticas discriminatórias. A primeira acusação envolve atividades como "retaliação, demissão, ações disciplinares ou ofensas similares" ocorridas no escritório da marca em Sunnyvalle, na Califórnia.
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Já a segunda denúncia alega que funcionários de alto escalão realizam declarações coercitivas e ameaças, além de falsas promessas de benefícios e encerramento de qualquer conversa a respeito de salários e pagamentos entre funcionários.
Casos acumulados
A gerente sênior do programa de engenharia da Apple, Ashley Gjøvik, é uma das envolvidas na primeira das denúncias. Recentemente, ela foi afastada por tempo indeterminado após relatar supostos casos de sexismo e discriminação no local de trabalho.
Já o outro caso recente envolvendo a Apple e seus colaboradores é a campanha #AppleToo, encabeçada pela colaborada Cher Scarlett, que reuniu histórias de assédio e más condições nos escritórios da empresa. Em pouco tempo, os organizadores acumularam cerca de 500 histórias envolvendo racismo, sexismo, discriminação, retaliação, bullying e outras formas de assédio.
Em um terceiro caso revelado neste mês, a Maçã é acusada de "violar a intimidade de seus próprios trabalhadores". Além disso, a marca se envolveu em polêmica por tentar forçar o retorno da equipe ao regime presencial, mesmo com os riscos de contaminação da covid-19 e o aumento no número de casos pela variante Delta. Por enquanto, Apple e o órgão responsável pelas investigações não comentaram as denúncias, que ainda não têm um prazo para serem analisadas.
Fontes