Na última sexta-feira (27), o Digio anunciou um lucro líquido de R$ 36,7 milhões no primeiro semestre de 2021, sendo o maior desde o início de suas operações em 2016. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o valor equivale a um crescimento de 497%.
A plataforma de serviços financeiros não só teve um crescimento em lucro, mas também em sua base. No último ano o Digio saiu de 1,6 milhões para 2,7 milhões de clientes — um salto de 70%. A bantech vêm investindo em novos serviços e variando sua cartela de produtos, sendo alguns deles: Grana Extra, Parcelamento de Pix, cashback e descontos em lojas parceiras.
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(Fonte: Digio/Foregon/Reprodução)Fonte: Foregon
Segundo Carlos Giovane Neves, CEO do Digio, o crescimento dos resultados é um reflexo de decisões estratégicas adotadas pela empresa, como a venda de carteiras descontinuadas e a melhora do perfil da carteira de crédito. “Isso refletiu numa melhora de 45% na margem financeira do primeiro semestre de 2021 comparado ao mesmo período de 2020”, afirma Neves.
O Digio também apresentou um crescimento de 227% na base de contas digitais e uma variação positiva de 176% na entrada de valores, ou cash in. Somente no primeiro semestre de 2021, o gasto com cartão de crédito aumentou 69% em relação ao mesmo período de 2020.
Sobre a Digio
Com suas operações iniciadas em 2016, o Digio é considerado um bantech, ou seja, que possui a solidez de um banco convencional e a praticidade de uma fintech. O Digio é propriedade do banco CBSS, uma parceria do Banco do Brasil com o Bradesco, e teve como primeiro produto um cartão de créditos sem anuidade, rivalizando diretamente com Nubank, Next e outros.