O Facebook e a plataforma Giphy utilizaram um método legalizado, porém controverso, para fazer com que a aquisição pela rede social não fosse identificada — e talvez até barrada — por órgãos reguladores dos Estados Unidos.
Segundo uma reportagem da Bloomberg, o método utilizado é legalizado, mas explora uma possível brecha em leis antitruste que agora deve ser melhor avaliada pelas instituições. A tática do Giphy foi pagar os dividendos para os acionistas momentos antes da compra pelo Facebook.
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Dessa forma, a avaliação de mercado do serviço de GIFs animados foi reduzido — a ponto de não atingir US$ 94 milhões em avaliação, o mínimo necessário para que as autoridades fossem alertadas. Caso isso acontecesse, ambas as partes teriam que preencher uma série de documentos e passar por avaliações de órgãos como a Federal Trade Comission (FTC) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O que pode acontecer?
A denúncia original foi realizada agora em agosto de 2021 e, na pior das hipóteses, pode fazer com que o Facebook tenha que revender o Giphy — a rede de Mark Zuckerberg também sofre pressões parecidas nas compras de Instagram e WhatsApp. Na época da transação, em maio de 2020, especulou-se que a movimentação envolveu US$ 400 milhões.
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