A Xiaomi vai inaugurar mais cinco lojas físicas no Brasil. Em um processo de expansão, a companhia deve abrir, já a partir de setembro, duas unidades no Rio de Janeiro, uma em Curitiba, uma na Bahia e mais uma em São Paulo. A companhia afirmou que deve realizar "ações especiais para cada loja", focada nos consumidores da marca, como a distribuição de brindes.
As novas lojas físicas da Xiaomi serão inauguradas nos locais a seguir.
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Rio de Janeiro: BarraShopping (de 9 a 12 de setembro) e ParkJacarepaguá (18 de novembro).
Curitiba: ParkShoppingBarigüi (setembro).
São Paulo: MorumbiShopping (outubro).
Bahia: Salvador Shopping ("em breve").
Para as ações especiais que estão previstas, a Xiaomi cita que está "tomando como base as medidas de precaução" contra a pandemia de covid-19. Luciano Barbosa, head do projeto da Xiaomi Brasil, diz que os fãs que poderão ser recebidos nos locais precisarão realizar agendamentos. Eles também delimitam um tempo "confortável" para que possam conhecer as lojas.
Outras medidas incluem destacar informações sobre a utilização de máscaras faciais, presença de álcool em gel para higienização e um espaço para aqueles que agendaram um horário possam aguardar. No interior das lojas, o fluxo deve respeitar a quantidade de pessoas e espaço de cada. "Os produtos também serão devidamente higienizados", disse Barbosa.
Xiaomi também vai inaugurar store in store (miniloja) em uma unidade da Fast Shop do Shopping Parque Dom Pedro, Campinas.
Para entrar nas lojas, os funcionários também deverão realizar a higienização e medição de temperatura dos consumidores. A companhia também cita que esse formato deve se estender por, pelo menos, quatro dias, "a depender do interesse de cada local".
Ganhando mais espaço
Destacando os 2 anos da volta da Xiaomi ao Brasil, Barbosa relembrou ainda que a marca trouxe 7 smartphones e mais de 100 produtos, no geral, nesse início. Atualmente, já foram lançados 33 smartphones e mais de 500 produtos. Em junho, a Xiaomi ultrapassou a Samsung e se tornou a principal marca de celulares do mundo; atualmente, a marca ocupa a 2ª colocação globalmente.
Sobre o mercado brasileiro, com a saída da LG, ele diz que a companhia tem ocupado a lacuna que foi deixada para os parceiros da marca e cita que "os parceiros [como varejistas] nos procuraram, devido a essa lacuna que vem se formando, porque ainda tem aparelho [da LG] no mercado, nas mesas e prateleiras".
Ele reforça que a marca "tem atuado, sim, no fornecimento de produtos para compor essa lacuna de mercado" ao mesmo passo que conseguem atender a essa demanda. Porém, o executivo reforça que a Xiaomi "é a favor do mercado mais aberto, para que a gente tenha o máximo possível de escolhas". Com a expansão, a Xiaomi agora tem sete lojas físicas no Brasil, contando as duas primeiras de SP.