Pela primeira vez em três meses, a capitalização do mercado de criptomoedas subiu para mais de US$ 2 trilhões – cerca de R$ 10,5 trilhões em conversão direta. Conforme os dados do CoinMarketCap, essa movimentação está diretamente ligada ao aumento do preço do Bitcoin.
Em abril, as criptomoedas ultrapassaram a marca de US$ 2 trilhões antes da empresa de câmbio digital Coinbase entrar na bolsa de valores. Na época, o Bitcoin contribuiu sozinho para a capitalização de US$ 1 trilhão.
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Sozinho, o Bitcoin contribui com grande parte da valorização do mercado.Fonte: Dmitry Demidko/Unsplash/Reprodução
A recuperação das criptomoedas ocorre após o mercado ser afetado por diversos obstáculos. Em maio, os EUA consideraram um aumento do imposto sobre ganhos de capital digital e o governo chinês começou a reprimir as operações de mineração.
Como resultado dessas ações, o Bitcoin teve uma forte queda chegando a operar por menos de US$ 30 mil. Então, a capitalização de criptomoedas também despencou durante o período.
A recente recuperação da moeda, cujo preço está em US$ 46,4 mil nesta segunda-feira (16), empurrou o mercado para acima de US$ 2 trilhões. Contudo, o Bitcoin precisa chegar a US$ 53 mil para recuperar a capitalização individual de US$ 1 trilhão.
Ethereum e Bitcoin colaboram com a valorização das criptomoedas.Fonte: Pierre Borthiry/Unsplash/Reprodução
A recuperação do Ethereum
A alta do Bitcoin também teve ajuda do Ethereum, criptomoeda que também se recuperou parcialmente da própria queda de preço. Após atingir US$ 1.776 em julho, hoje a moeda digital é cotada por US$ 3.293 – cerca de R$ 17.285.
Embora o mercado siga lidando com obstáculos, ultrapassar o marco de US$ 2 trilhões mostra que as criptomoedas não são algo passageiro. Lembrando que, tecnicamente, o maior pico foi de cerca de US$ 2,5 trilhões em maio.
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