Nessa quinta-feira (6), Michael Colglazier, CEO da Virgin Galactic, anunciou que a companhia logo abrirá a venda de passagens para a próxima viagem empreendida pela empresa, que custarão a partir de US$ 450 mil (R$ 2,4 milhões, em conversão direta). Além disso, apresentou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2021, com um prejuizo milionário.
Mesmo gerando US$ 571 milhões de receita (R$ 2,9 bilhões), a Virgin Galactic teve perda de US$ 56 milhões (US$ 293,8 milhões), resultado um pouco pior que o do primeiro trimestre, em que deu prejuízo de US$ 55,9 milhões (R$ 293,2 milhões). Ainda assim, após o anúncio de ontem, as ações da empresa valorizaram 5%.
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Quanto a planos futuros, Colglazier prometeu, durante a conferência: "Temos uma gama significativa de ofertas de produtos a fim de atender às diferentes maneiras pelas quais as pessoas vão querer compartilhar voos privados de astronautas."
Michael Colglazier, CEO da Virgin Galactic.Fonte: Reprodução/Joshua Sudock/SCNG/Zuma Press
Lista de prioridades
Em 11 de julho, Richard Branson, fundador da Virgin Galactic, havia anunciado mais dois passeios após a empresa realizar o primeiro tripulado, no qual esteve presente. Falando do próximo, expectativas apontam para embarque ainda em setembro no Porto Espacial América, base comercial localizada no estado do Novo México, Estados Unidos. Ademais, quem participar terá como colegas membros da Força Aérea Italiana.
Batizado de voo Unity 23, este será o último antes de uma pausa até 2022, dedicada a aprimoramentos de tecnologias. Depois disso, virá o Unity 24, em que George Whitesides, ex-CEO da Virgin Galactic, se juntará a quatro especialistas e, claro, possíveis outros aventureiros capazes de pagar pela experiência. Então, já no Unity 25, operações totalmente comerciais deverão se iniciar (terceiro trimestre do ano que vem).
Expectativas apontam para embarque em setembro.Fonte: Reprodução/Virgin Galactic
Testes como os que ocorreram e ocorrerão antes do lançamento oficial de seus serviços representam as etapas finais do desenvolvimento de veículos utilizados para turismo espacial pela companhia. Na nave VSS Unity, até quatro pessoas podem se lançar ao espaço, junto a dois pilotos, mesmo que ela comporte até oito pessoas.
De todo modo, vai demorar até o "público comum" tenha acesso às viagens, já que, por enquanto, uma lista de prioridades determina em que lugar ficarão aqueles e aquelas que quiserem se candidatar às aventuras. Responsáveis por investimentos antecipados estão no topo dela.
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