A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançou, em parceria com o Banco Central, o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), que tem como principal objetivo analisar a vida financeira das pessoas para criar uma estratégia personalizada de equilíbrio de contas.
O novo indicador permite ao usuário comparar a sua saúde financeira com a média dos brasileiros. A ferramenta pretende servir para ajudar a melhorar a educação financeira de cidadãos, empresas e entidades, subsidiando políticas públicas e ações privadas.
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Para calcular o índice individual, o interessado deve entrar no site indice.febraban.org.br e responder um questionário, de forma anônima e gratuita. Caso deseje, o usuário pode salvar as informações para consultar posteriormente.
Como funciona o I-SFB
Novo índice de Febraban estabelece nível de saúde financeira dos brasileiros. (Fonte: Febraban/Divulgação)Fonte: Febraban/Divulgação
O índice é medido a partir de um questionário com 18 perguntas divididas em dois módulos que permite calcular uma pontuação de 0 a 100 em itens como autopercepção, vida e base financeiras. Com esse número em mãos, a pessoa verifica em que nível de saúde financeira está, em uma classificação que vai de ruim a ótima.
Uma sequência de pesquisas foi realizada entre fevereiro e novembro de 2020. A partir de uma pesquisa por telefone com 5.220 entrevistados, foi possível obter uma amostra do brasileiro maior de 18 anos. A pesquisa mostrou que a população brasileira, em média, marcou 57 pontos, considerado um nível de educação financeira satisfatório pela ferramenta da Febraban.
Tendência mundial
Calcular a saúde financeira dos cidadãos é uma tendência mundial. (Fonte: Pixabay/Steve Buissinne/Reprodução)Fonte: Pixabay/Steve Buissinne/Reprodução
Índices semelhantes já foram implantados nos Estados Unidos, Escócia e Singapura. A ferramenta criada pela Febraban e pelo Banco Central foi adaptada à realidade brasileira após pesquisas envolvendo os protocolos internacionais.
No último ano, foram reunidos mais de 70 especialistas das áreas bancária, acadêmica e integrantes do setor de cartão de crédito, empresas de leasing e planejadores financeiros para construir a metodologia da ferramenta.
Fontes