A câmara municipal de Tel Aviv, em Israel, aprovou na terça-feira (13) um projeto de lei que cria um banco de dados de DNA de cães. O objetivo da medida é rastrear e multar os donos que não recolhem o cocô de seus animais de estimação das ruas da cidade. Com isso, os “detalhes genéticos” dos pets deverão ser enviados pelos tutores quando da renovação de suas licenças.
Segundo o jornal Times of Israel, o órgão municipal explicou que a emenda legislativa “foi aprovada como parte da luta persistente do município contra o fenômeno das fezes de cachorro não serem coletadas por seus donos em toda a cidade”. A lei agora aprovada prevê que todas as licenças atuais para cães expirem seis meses após a entrada em vigor da nova regra.
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A regulamentação não se aplica aos cães-guia e nem àqueles mantidos por organizações de proteção animal. Representantes da câmara municipal esclareceram que haviam tentado solucionar o problema, aumentando as multas aos proprietários de cães que não faziam a limpeza, mas as violações continuaram ocorrendo.
Como funcionará a lei para rastreamento de cocô de cachorro?
Fonte: Moshe Shai/Flash90/ReproduçãoFonte: Moshe Shai/Flash90
De acordo com um comunicado expedido pelos legisladores municipais, a existência de um banco de dados de DNA de cães permitirá a coleta das fezes de animais por funcionários responsáveis pela limpeza urbana, “fazendo valer a lei contra o dono do cão, mesmo depois de cometido o crime”.
De acordo com o site Ynet, ocorreram, em 2020, 6.766 ligações e consultas à linha direta da prefeitura de Tel Aviv, sobre cocô de cachorro deixado em espaços públicos. Em abril passado, a cidade lançou uma campanha, onde afirma que “A limpeza do espaço público é parte integrante da aparência da cidade”.
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