Biden analisa como EUA podem ajudar a restaurar internet em Cuba

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Imagem: Maria Alejandra Cardona/REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na última quinta-feira (15) que o governo estadunidense está analisando a atual situação cubana para entender como pode ajudar a restaurar a internet no país. O sinal foi cortado e o acesso às redes sociais foi restringido pelo regime cubano após uma série de protestos no domingo (11).

"Eles cortaram o acesso à internet. Estamos considerando se temos a capacidade tecnológica de restabelecer esse acesso", disse Biden em coletiva de imprensa. A decisão do presidente surgiu após a pressão do Senado.

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A republicana Marsha Blackburn explicou que o governo Biden deve apoiar o povo cubano de maneiras concretas. "Eles estão muito hesitantes em dar um passo à frente. E parece que o que eles estão tentando fazer é não tomar partido em uma luta", disse Blackburn ao portal VOA News.

Líderes europeus também têm se manifestado em apoio aos protestantes cubanos. Josep Borrell, ministro das Relações Exteriores da União Europeia, pediu ao governo cubano "que permita as manifestações pacíficas e que ouça os protestos de descontentamento".

Manifestações

O protesto realizado em Havana, capital de Cuba, foi o maior desde os anos 90. O alvo das manifestações foi a alta no preço de alimentos, e também por vacinas contra a covid-19 no país. O líder do governo, Díaz-Canel, afirmou que os atos foram pensados por delinquentes que "manipulam as emoções da população por meio das redes sociais".

Além disso, ele explicou que os Estados Unidos são os culpados pela escassez de alimentos. "Se quer que o povo fique melhor, levante primeiro o bloqueio estadunidense imposto desde 1962", disse.

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