A segunda fase do Open Banking, que seria implementada a partir desta quinta-feira (15), foi adiada pelo Banco Central (BC). Em anúncio feito nesta quarta-feira (14), a autoridade monetária informou que o lançamento da etapa foi transferido para o dia 13 de agosto.
De acordo com o BC, a alteração no cronograma do projeto, que envolve o compartilhamento de dados e transações bancárias, atende a um pedido das instituições financeiras. Elas ainda estão finalizando os testes para obter a homologação e o registro das Interfaces de Programação de Aplicações (APIs).
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Essas APIs são necessárias para o compartilhamento dos dados entre os bancos, mediante a autorização prévia dos clientes das instituições. Por isso, o sistema não pode avançar para a sua próxima etapa sem que elas estejam totalmente funcionando.
Os clientes poderão escolher quais dados compartilhar e com quem.Fonte: Banco do Brasil/Reprodução
Lançada no início deste ano, a fase inicial do Open Banking foi considerada um período de testes, no qual os bancos abriram apenas informações básicas, como serviços e canais de atendimento. Ao todo, o sistema terá quatro fases.
O que muda com a segunda fase
Na Fase 2 do Open Banking, o cliente bancário terá um papel ativo. Os usuários poderão escolher se querem e com quem desejam compartilhar suas informações, como as transações feitas e o histórico de crédito, entre outras.
Segundo o BC, o compartilhamento poderá resultar em melhores ofertas de bancos e fintechs. A ideia é que o sistema permita ter acesso à taxas reduzidas e melhores condições para a quitação de empréstimos, além de outros benefícios, com base nas suas movimentações.
Já na terceira fase, prevista para o dia 30 de agosto, os clientes poderão usar serviços de pagamento fora do ambiente do seu banco. Na quarta e última etapa, programada para entrar em vigor no dia 15 de dezembro, será permitido compartilhar dados sobre investimentos, previdência, seguros e operações de câmbio.
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