A Hon Hai Precision Industry, mais conhecida como Foxconn, anunciou o investimento em US$ 25,78 milhões em ações na fabricante de semicondutores Dagang NeXchange, a DNeX. A partir de agora, a taiwanesa controle 5,03% da marca, de acordo com o site DigiTimes.
Fundada na Malásia, a DNeX deve ser utilizada especialmente nos campos conhecidos na indústria como "3+3" — expressão para as três áreas-chave de carros elétricos, saúde digital e robôs, desenvolvidas a partir de três tecnologias: Inteligência artificial, semicondutores e comunicações de nova geração.
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Mais especificamente, a Foxconn quer expandir o domínio em carros elétricos, uma indústria em crescimento em várias partes do mundo. A companhia está especialmente interessada em uma fábrica de wafers de 8 polegadas de uma marca parceira, a SilTerra, que pode alimentar esse setor a partir de processos menos exigentes de produção.
Até 2023, a empresa pretende até passar a cuidar dos próprios automóveis.
Crise de chips
A Foxconn não está apenas pensando no futuro: ela também sofre com a crise no setor de semicondutores e até já avisou a Apple, que é a sua principal parceira comercial atual, que a escassez de chips vai piorar em 2021.
A TSMC, outra gigante do setor de processadores, também já avisou que vai priorizar nos próximos anos as encomendas da Maçã e da indústria automotiva.
Fontes