O mercado global de tablets continua superaquecido. Essa é a conclusão da Counterpint, empresa de mercado com analistas da Coreia do Sul, Índia e Reino Unido. Com base nos resultados do primeiro trimestre deste ano, houve um crescimento na demanda anual por tablets de 53%, impulsionado principalmente pela pandemia de covid-19.
Para os analistas, o mercado de tablets experimentou grande renascimento durante a pandemia, após um longo período de recessão. O crescimento de 19%, verificado durante o ano passado, refletiu a demanda crescente por dispositivos móveis de tela grande, causada pelo aumento do trabalho remoto, educação online e longos períodos de permanência em casa.
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Quando avaliado isoladamente, o primeiro trimestre de 2021 apresenta uma queda de 22%, o que pode ser explicado pelo fato de se tratar de um período de "entressafra". Porém, quando mensurado o período de doze meses, verifica-se um crescimento superior a uma vez e meia na demanda global.
Apple continua sendo líder
Fonte: Counterpoint/ReproduçãoFonte: Counterpoint
Durante o período analisado, a Apple manteve sua liderança histórica no segmento, e aumentou a sua participação de 30% no ano passado para 37% no atual período. A sul-coreana Samsung continuou no segundo lugar, mas também elevou o seu market share de 16% para 20%. A chinesa Lenovo completa o pódio, com crescimento de 5% para 9%, o que representa um grande ganho percentual.
Somadas, as três empresas, juntamente com a Huawei, detêm quase dois terços do mercado global de tablets. O crescimento expressivo das três primeiras parece ter ocorrido em virtude da menor concorrência dentro de um mercado a princípio indefinido, bem como devido à queda de participação da Huawei, causada pelas restrições impostas pelo governo do presidente Donald Trump nos EUA.
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