Os EUA concordaram em retirar a Xiaomi da lista de sanções que bloqueava os investimentos na empresa chinesa de tecnologia. Isso desfaz a medida tomada na última semana da administração de Donald Trump.
Em janeiro deste ano, o Departamento de Defesa americano nomeou a Xiaomi como uma "Empresa Militar Comunista da China". Uma sanção que forçava qualquer investidor americano a cortar relações com a fabricante até novembro de 2021.
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Após a fabricante chinesa processar o governo americano devido à nomeação, um juiz distrital emitiu uma liminar para bloquear a inclusão na lista. Segundo ele, o ato da administração de Trump era "arbitrário e caprichoso".
Os EUA não apelaram contra a liminar emitida. Tal como, os representantes da Xiaomi declararam ao The Verge que a fabricante "não pertence, não é controlada ou afiliada aos militares e, acima de tudo, não é uma Empresa Comunista da China".
Para encerrar o caso, a Xiaomi apresentou recentemente um documento de status conjunto com o Departamento de Defesa dizendo que as partes "concordaram em seguir um caminho que resolveria o litígio sem a necessidade de uma instrução contestada".
Caso da Xiaomi pode incentivar outras companhias a pedir a revogação das sanções.Fonte: AFP/Reprodução
Assunto aparentemente resolvido
Conforme o documento arquivado pelo tribunal, a Xiaomi e o Departamento de Defesa "concordaram que seria apropriado uma ordem final para a retirada do termo designado em 14 de janeiro de 2021".
Agora, as partes negociam um pedido de arquivamento da sanção na agência. Então, uma proposta conjunta é esperada antes de 20 de maio de 2021.
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