O PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), atingiu 80,6 milhões de usuários cadastrados ao final do mês de março. Desde que foi implementado, em novembro de 2020, já foram movimentados mais de R$ 787 bilhões através da ferramenta, de acordo com a instituição pública.
O BC também contabiliza mais de 1 bilhão de transações pelo PIX, sendo que o recorde até agora aconteceu no último mês de março, quando os brasileiros fizeram 393,6 milhões em transferências.
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Como a maioria esmagadora dos cadastros são de pessoas físicas (75 milhões contra somente 5 milhões de Pessoa Jurídica), a movimentação também é feita em maior volume de pessoas para pessoas.
Ainda entre as curiosidades, o BC informa que o público que mais aderiu ao PIX são os jovens entre 20 e 29 anos. Pessoas entre 30 e 39 anos estão na segunda faixa entre os maiores usuários.
No quesito regiões, a população do Sudeste é a que mais utiliza o serviço, seguida pelos moradores do Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.
Futuro do PIX
Em 14 de abril foi realizado o Fórum PIX, reunião em que o BC discute novas funcionalidades para a ferramenta. Na agenda de desenvolvimento estão facilidades como o QR Code do Pagador, opção que viabilizará a realização de um PIX mesmo quando um pagador estiver sem conexão com a internet.
Outra adição discutida foi o PIX Cobrança para pagamentos futuros. Adiado pela 2ª vez no meio de março, o recurso tornará possível a geração de documentos com data de vencimento, parecido com boletos bancários. A expectativa é que a ferramenta esteja disponível a partir de 14 de maio.
Outro tema que ainda fará parte de novas discussões e até consultas públicas será o PIX Saque. “A princípio serão dois produtos distintos: um exclusivamente para saque e outro com o saque associado a uma compra”, argumentou Carlos Eduardo Brandt, chefe adjunto no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC.
“O produto exclusivo para saque não só poderá ser oferecido pelo comércio, como também poderá ser disponibilizado em caixas eletrônicos de prestadores de serviço de saque e de instituições financeiras, a critério dessas instituições", complementou. A previsão do órgão é que a funcionalidade comece a ser oferecida aos brasileiros no segundo semestre deste ano.
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