No momento em que o Brasil continua batendo recordes de casos e mortes pela covid-19, outros países já estão voltando ao normal. É o caso da Nova Zelândia, com 5 milhões de habitantes, que até agora, registrou 2.462 casos e apenas 26 mortes pela doença desde o início da pandemia. O país, inclusive, já está permitindo a volta de festivais que reúnem multidões desde o fim de 2020.
Um exemplo disso foi o maior festival da região, o Rhythm and Vines, que recebeu mais de 20 mil pessoas na cidade de Gisborne, no final de dezembro. Segundo o site NME, o público não precisou utilizar máscaras ou manter distanciamento social durante o evento.
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New Zealand listened to the science from the beginning of the pandemic.
— Rex Chapman???? (@RexChapman) March 22, 2021
This was New Zealand this week.
No masks.
No lockdowns.
No community spread.
This could have been us...pic.twitter.com/6u3A9zImAY
A Nova Zelândia foi o país que melhor lidou com a pandemia, segundo pesquisa realizada pela consultoria britânica Brand Finance. Isso porque, o governo controlou rapidamente o número de casos no início da disseminação, adotando medidas extremamente restritivas, como a adoção do lockdown quando a região ainda contava com apenas 102 casos.
Por 40 dias corridos, apenas serviços essenciais continuaram abertos, e idas ao supermercado eram controladas para que apenas uma pessoa da família entrasse no estabelecimento. Além disso, a primeira-ministra, Jacinda Ardern, anunciou no meio do ano passado, que ela e outros governantes cortariam 20% dos seus salários para o enfrentamento da pandemia.
Acordo com a Austrália
Desde o início da pandemia, as fronteiras foram fechadas e apenas residentes entram e saem do país, fazendo quarentena de 14 dias em um hotel. No entanto, agora a Nova Zelândia está fechando um acordo com a Austrália, chamado "bolha de viagens".
No começo de abril, o país deve definir uma data para autorizar que australianos entrem na Nova Zelândia sem precisar fazer quarentena. A abertura só será possível devido ao baixo índice de casos nos dois países.
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