O Nubank divulgou, nesta quinta-feira (04), uma pesquisa mostrando os indicadores sobre o uso do PIX na fintech. Entre as descobertas, a empresa revelou que o sistema de transferências é mais popular entre pessoas de 18 a 30 anos, que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e moram no Centro-Oeste.
Chamado de “PIX pra que te quero”, o levantamento foi produzido pela plataforma de pesquisas do banco digital. O objetivo do relatório foi analisar como as pessoas utilizam o novo sistema bancário, que foi lançado em 16 de novembro de 2020 pelo Banco Central.
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No Nubank, as operações são feitas majoritariamente via transferência, ou seja, a partir da chamada “chave PIX”. Os negócios são, inclusive, em sua maioria feitos entre pessoas (92%). No caso de pagamentos via QR Code, o mais comum é o uso por lojistas.
A pesquisa mostra também que nos dias úteis, 38% das operações são realizadas fora do horário comercial. Se for levado em consideração todos os dias da semana, quase 50% das movimentações são feitas antes das 9h e depois das 18h.
A companhia revelou também que o número de transações via PIX superou o de TEDs em 6 de dezembro, menos de um mês depois que o sistema começou a funcionar, mostrando a adesão imediata dos clientes.
Demográfico
Em relação a gênero, o levantamento mostra que o PIX é mais popular entre os homens. Entre todos os clientes homens do banco digital, 18% fizeram pelo menos uma transação utilizando o sistema no período da pesquisa. Entre as mulheres esse número foi de 13%.
Sobre a faixa de renda, o maior uso acontece entre quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês, correspondendo a 19,1%. Do outro lado, a penetração do serviço foi menor entre pessoas que ganham acima de R$ 10 mil. Este público foi o responsável por somente 5,6% das operações.
No caso da faixa etária, os jovens (entre 18 e 30 anos) são responsáveis por 20,2% do uso do PIX. Os mais experientes, acima de 80 anos, representaram somente 2,7% do montante de transações.
Moradores do Centro-Oeste do país são os que mais utilizam o PIX, seguido pelo Sudeste
Na conclusão do estudo, o banco digital diz que apesar da rápida popularização, o sistema ainda tem muito o que evoluir.
“Fica evidente o espaço e potencial que o PIX ainda possui entre os brasileiros – tanto entre usuários pessoa física quanto usuários pessoa jurídica. As funcionalidades do PIX devem ser ampliadas ao longo deste ano e do próximo, ao mesmo passo que seu entendimento e compreensão por parte dos usuários se amplia”, pontua trecho do documento.
Fontes