Embora acostumados às nossas conexões móveis em redes 4G, que têm sido rápidas o bastante para satisfazer as necessidade da maioria dos usuários, o simples anúncio de que a Anatel aprovou, na semana passada (25), as regras do 5G no Brasil já deixou muita gente ouriçada com a próxima evolução das redes sem fio.
De acordo com um estudo da GSMA, organização que congrega os interesses das operadoras de rede móvel em todo o mundo, 15% da população mundial, ou um bilhão de pessoas, vivem atualmente em áreas com cobertura 5G.
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Alguns desses países, como Austrália, Alemanha, Japão, Arábia Saudita, Reino Unido e Estados Unidos já consomem mais dados via 5G do que em 4G, segundo relatório divulgado em outubro do ano passado pela Opensignal. Conforme o levantamento, a Coreia do Sul lidera o ranking, consumindo 38,1 GB de dados por habitante, e os demais países ficam na faixa de 15 GB.
Como fica o 5G em 2021
Fonte: Ericsson/ReproduçãoFonte: Ericsson
Embora já tenha gente jurando que está pegando 5G no Brasil, a tecnologia só estará oficialmente disponível após a realização do leilão das frequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz pela Anatel, o que deverá ocorrer em maio ou junho deste ano. Algumas operadoras já estão realizando testes com a nova conexão.
O último relatório da Ericsson Mobility, datado de novembro de 2020, estima que o número de assinaturas de smartphones 5G no mundo chegará a 600 milhões até o final deste ano, quase o triplo de 2020. Segundo a empresa sueca, as assinaturas 5G serão o padrão já em 2022, ultrapassando a marca de um bilhão de usuários.
Entre os países que já utilizam mais 5G do que o 4G, alguns, como a Coreia do Sul, pretendem ter cobertura nacional já em 2021. A Suíça já implantou redes 5G para 90% de sua população, e o Reino Unido conta com 30% de cobertura.
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