A Apple adquiriu cerca de 100 empresas durante os últimos seis anos, segundo informações do CEO da companhia, Tim Cook. Com isso, segundo os cálculos da BBC, a gigante de Cupertino praticamente compra uma nova startup por mês.
A informação de que a Apple compra, em média, uma nova empresa a cada três ou quatro semanas foi revelada durante uma reunião do conselho diretor da firma com acionistas. O CEO da fabricante de iPhones justificou o alto índice de aquisições, que de vez em quando acabam sendo realizadas na surdina.
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Segundo Tim Cook, grande parte das aquisições da Apple é voltada para "tecnologia e talentos". Com isso, nem sempre a gigante de Cupertino acaba comprando grandes empresas, o que deixa boa parte dos negócios de fora das manchetes em sites de notícia.
Compras significativas
Até o momento, a compra mais marcante da Apple foi a Beats Eletronics. A marca de headphones fundada pelo rapper Dr Dre foi adquirida pela companhia em 2014 por US$ 3 bilhões.
A Apple também gastou US$ 1 bilhão na aquisição da divisão de modems da Intel, antiga parceira da marca no setor. A compra bilionária, que incluiu tecnologias e 2,2 mil funcionários, visa acelerar o desenvolvimento de tecnologias de rede próprias da marca.
Outra grande compra recentes da Apple foi a empresa Shazam. Conhecida pelo aplicativo que reconhece músicas, a companhia foi adquirida pela Maçã por US$ 400 milhões em 2018.
O aplicativo Shazam é uma das aquisições de peso mais recentes da Apple.Fonte: Shazam
Enquanto as aquisições de nomes conhecidos são raras, a Apple constantemente investe em empresas menores e que possuem tecnologias mais específicas. Um exemplo disso é a startup PrimeSense, companhia de Israel que desenvolve tecnologias de mapeamento 3D e é famosa por ter trabalhado no Kinect do Xbox 360.
A BBC também ressalta que a Apple injetou cerca de US$ 1 bilhão na empresa chinesa Didi Chuxing, concorrente do Uber que está trabalhando em tecnologias de carros autônomos. Apesar de não ter controle sobre e companhia, o investimento bilionário mostra o interesse da Maçã no mercado automotivo, que pode ser o próximo grande alvo da marca no futuro.
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