A fabricante chinesa Xiaomi iniciou uma ação judicial contra o governo dos Estados Unidos. O objetivo é reverter uma das últimas ações de Donald Trump na presidência: a adição da companhia na lista de companhias que são consideradas um risco para a segurança nacional e devem ter a ação limitada no país.
De acordo com o comunicado, publicado no blog oficial da marca e assinado pelo cofundador e presidente, Lei Jun, a decisão foi tomada no fim do mês passado, após a marca afirmar que lutaria para defender os interesses de consumidores e acionistas. Caso seja levada adiante, a medida pode fazer com que a Xiaomi perca contratos e seja impedida de fechar negócios com outras empresas da região. Você pode conferir a carta neste link.
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Ela discorda da ação do governo dos EUA de classificá-la como uma "empresa comunista militar chinesa" — o que significa que ela é considerada uma possível inimiga do país, é controlada pelo grupo político da região e virou um risco para a segurança nacional. Não há provas de que a Xiaomi esteja envolvida em ações de espionagem ou práticas do tipo.
E agora?
O processo da Xiaomi foi aberto em Washington e cita alguns nomes e setores em específico, como o Departamento de Defesa, o Departamento do Tesouro e seus respectivos secretários responsáveis.
Vale lembrar que a Huawei, fabricante rival da Xiaomi em diversos mercados, já sofreu diversas sanções adicionais além de ser considerada uma ameaça — o que a fez perder contratos com diversas fabricantes e até com o Android.
A administração do presidente Joe Biden adiou a decisão de rever o banimento para 27 de maio.
Fontes