O diretor financeiro e de relações com investidores da TIM, Adrian Calaza, confirmou durante uma conversa com jornalistas via videoconferência que a operadora deve utilizar bancos locais no financiamento da sua parte na aquisição da divisão móvel da concorrente Oi.
Segundo o Valor Econômico, a empresa italiana prevê encerrar o ano de 2020 com R$ 4 bilhões disponíveis em caixa, um valor considerado alto, e deve precisar de uma quantia abaixo do esperado para completar a sua parte da compra. Ao todo, ela deve ser responsável por R$ 7,3 bilhões do pagamento total — que alivia consideravelmente a situação de recuperação judicial da Oi, que comercializou também as divisões de torres e data centers.
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Depois de vários meses de especulação, a negociação com a Oi foi fechada em R$ 16,5 bilhões nesta segunda-feira (14), com um consórcio formado pelas operadoras TIM, Vivo e Claro sendo o vencedor no leilão, que teve apenas um comprador interessado. Agora, as empresas aguardam respostas de agências reguladoras para seguir com a transição de tecnologia e migração da base de clientes, em um procedimento que ainda não foi detalhado pelas três companhias.
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