A empresa de tecnologia em transportes Uber solicitou ao Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla original em inglês) para que motoristas parceiros do aplicativo sejam considerados trabalhadores essenciais fora do setor de saúde. Isso significa que eles seriam um entre os grupos prioritários a receber as primeiras doses da vacina da covid-19, quando a imunização começar no país.
Segundo o site Business Insider, a Uber enviou uma carta ao órgão regulador argumentando que os motoristas garantem transporte de pessoas, objetos e alimentação, inclusive para membros de grupos de risco. A vacina permitiria a continuidade do trabalho com maior segurança, sem a possibilidade de pegar ou transmitir o coronavírus.
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Além da Uber, empresas e representantes de vários outros setores já solicitaram ao CDC a prioridade na distribuição da vacina. Uma primeira versão de um documento de recomendação com os grupos prioritários está em fase de desenvolvimento. No Brasil, um grupo de promotores de São Paulo fez um pedido parecido para virar prioritário no início da imunização.
Dificuldades
A pior fase de empresas de transporte durante a pandemia foi em março, quando o isolamento social atingiu o ponto mais rígido. No período, o uso do Uber caiu em até 70% em algumas cidades. A empresa chegou a lançar medidas de apoio a motoristas e entregadores, além de solicitar selfies para verificar uso de máscaras a alguns passageiros no Brasil. Por outro lado, o segmento de delivery cresceu consideravelmente nos últimos meses.
Por enquanto, de acordo com o presidente-eleito, Joe Biden, ainda não há um prazo para o início da imunização nos Estados Unidos ou uma vacina prioritária para o país.
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