O quanto um "nome tecnológico" é capaz de influenciar o crescimento de uma empresa do setor? Lei Jun, CEO da Xiaomi, é categórico: nada! De acordo com ele, se a organização não contar com produtos de qualidade nem levar em consideração a experiência do usuário, está fadada ao fracasso.
De qualquer modo, o executivo não se calou em um momento no qual debochavam da companhia para a qual ele trabalha e decidiu fornecer uma explicação detalhada sobre a concepção daquela que se tornaria a 5ª marca de celulares mais vendida no Brasil. O Gizchina divulgou a história, que você confere, também, aqui.
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“No início, quando estávamos estruturando a Xiaomi, o time de fundadores debateu como a empresa devia se chamar. Nomes como 'Red Star', 'Red Pepper' e 'Black Rice' foram considerados. Entretanto, por motivos variados, nenhum deles foi adotado. Durante as discussões, de repente, pensei em minha frase favorita: 'Buda vê um grão de arroz com tanta atenção quanto olha para o monte Meru'", conta o executivo – sem especificar se, no momento, pensou na montanha dourada que fica no centro do universo e é o eixo do mundo no hinduísmo ou, simplesmente, no estratovulcão da Tanzânia, com 4.565 metros de altitude.
Representação do monte Meru, montanha sagrada hindu.Fonte: Reprodução
De onde vem o sucesso
Com isso em mente, alguém sugeriu que a companhia fosse batizada de Mi (arroz, em chinês), o que foi contestado por Liu Qin: "A internet é inerentemente evasiva. Não pegamos o grande, mas o pequeno. Vamos chamá-la de Xiaomi. O nome ganhou imediatamente a aprovação de todos. Então, começamos a usá-lo."
"O que é Xiaomi? É a pergunta que mais me fizeram nos últimos 10 anos", brinca o CEO – complementando que, embora o nome seja simples, as recompensas da empresa são obtidas por meio de trabalho duro. É daí que vem o sucesso, finaliza Liu Qin.
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