Nesta quinta-feira (10), o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo de Morais, e a encarregada de Negócios da Embaixada Britânica no Brasil, Liz Davidson, assinaram o Memorando de Entendimento, como uma parceira que visa arrecadar fundos para o desenvolvimento do acesso digital.
Agora, o Brasil passa a integrar a rede de parceiros do Programa de Acesso Digital (Digital Access Programe), mantido pelo Fundo de Prosperidade (Prosperity Fund) do governo britânico, juntamente com a África do Sul, Nigéria, Quênia e Indonésia, e deve receber o investimento de até £ 14 milhões (o equivalente a pouco mais de R$ 95 milhões na cotação de 11 de setembro de 2020), que serão destinados a projetos de inclusão digital.
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Liz Davidson e Leonardo de Morais, durante a cerimônia de assinatura do Memorando de Entendimento.Fonte: Anatel/Reprodução
Inclusão digital com foco nos mais necessitados
A pandemia do novo coronavírus expôs várias vulnerabilidades da sociedade brasileira, dentre elas, o acesso digital. Com a necessidade de se manter escolas fechadas, para conter a disseminação do vírus, dezenas de milhares de estudantes foram “forçados” a estudar por meio de aulas online. No entanto, logo surgiram os problemas, já que muitos deles não dispõem de uma infraestrutura adequada para estudar à distância.
O principal objetivo do projeto de parceria entre o Brasil e o Reino Unido é promover o acesso digital acessível, inclusivo, seguro e protegido para populações vulneráveis e utilizar a inclusão digital aprimorada para apoiar ecossistemas digitais em expansão, criar empregos qualificados e gerar soluções digitais para desafios locais.
Segundo o presidente da Anatel, o acordo vai estreitar a cooperação bilateral entre os países em vários temas relacionados à expansão da infraestrutura e ao acesso de telecomunicações para prover conectividade digital, e poderá ser mutuamente benéfico, uma vez que o Brasil possui dimensões continentais e diferentes realidades, o que representa circunstâncias bem diversificadas em relação às observadas no país europeu.
Liz Davidson ressaltou que o programa tem interesse especial em resolver problemas de acesso digital nas comunidades mais vulneráveis.
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