O presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, confirmou em entrevista para o site da Exame que a privatização dos Correios está em debate na instituição e que estudos sobre a viabilização do processo e as suas consequências estão em andamento.
De acordo com Peixoto, o objetivo dos estudos "no âmbito do governo federal" é garantir estratégias de modernização para tornar o serviço postal mais ágil, eficiente e competitivo no país. "Certamente os estudos em curso trarão soluções para tornar os Correios mais ágeis e, consequentemente, qualificados a prestar um melhor serviço ao cidadão", diz.
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Na entrevista, o presidente dos Correios ainda confirma que a área passa por uma queda de receita em decorrência de vários motivos, desde o menor número de correspondências enviadas e a opção por transportadoras privadas até a recente paralisação parcial dos funcionários, em andamento desde a metade de agosto. Os funcionários protestam pela suspensão de um acordo coletivo que garante diversos direitos trabalhistas agora retirados de contratos.
Quando?
Um estudo encomendado pela Exame/IDEIA mostrou que 40% dos brasileiros apoiam a desestatização dos Correios. O presidente culpa gestões anteriores e greves por essa percepção, mas diz trabalhar para acelerar a recuperação da empresa com a ajuda de alguns ministérios.
A privatização da companhia de serviço postal e entregas é tida como prioridade no planejamento do governo desde o início de 2019, mas ainda não há previsão para que ela de fato aconteça. Companhias como Amazon, Alibaba e Mercado Livre já foram listadas como possíveis interessadas em uma aquisição.
Você pode conferir a entrevista completa de Peixoto no site da Exame.
Fontes