A Xiaomi encerrou o segundo trimestre do ano com receita de US$ 7,77 bilhões, em 3,1% de crescimento em relação ao mesmo período de 2019. Em comparação com o primeiro trimestre do ano, a alta foi de 7,7%.
De lucro, a companhia teve aumento de 129,8%, atingindo US$ 650 milhões. O crescimento em relação ao primeiro trimestre de 2020 foi de 108%. A recuperação econômica se dá pelo retorno parcial de atividades em meio à pandemia.
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Com exceção da Índia, maior mercado da Xiaomi fora da China, os negócios internacionais da empresa vêm se recuperando. O país bloqueou operações no fim de março, o que fechou a maioria das lojas e restringiu o serviço de entregas por semanas apenas para coisas essenciais.
Desde o retorno das operações, o número médio diário de ativações de smartphones do fabricante no exterior atingiu 120% do nível pré-pandêmico, segundo a empresa. Na Índia, desde que as restrições foram aliviadas, o número médio diário de ativações foi de 72%. Ambos os valores são comparados com janeiro de 2020.
De acordo com a companhia, o bloqueio da produção local é um dos principais motivos da queda na Índia. A empresa cita que as vendas "ainda eram limitadas pelas restrições de produção" até pouco tempo, tendo em vista que as cadeias de produção estavam fechadas.
Smartphone caro vendendo como água
Os smartphones premium da Xiaomi, considerados a partir de US$ 350, tiveram crescimento de 99,2% em vendas (comparado ano a ano) nos mercados internacionais. O motivo seria o aumento médio nos preços.
Em junho deste ano, a Xiaomi anunciou que a MIUI, sua interface sob o Android, chegou a 343,5 milhões de usuários. A receita de publicidade da empresa no segundo trimestre cresceu 23,2% ano a ano, atingindo US$ 450 milhões.
Segundo a Canalys, os pedidos de smartphones da Xiaomi aumentaram 64,9% ano a ano na Europa, onde a empresa tem 16,8% de participação de mercado.
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